
Que material escolher nas tecnologias CAD-CAM
Os materiais processáveis mecanicamente representam um dos fatores que determinam em grande medida a qualidade das tecnologias CAD-CAM. As peças em bruto destes sistemas são pré-fabricadas industrialmente com alta qualidade, embora os materiais variem substancialmente conforme o fabricante. O material clássico neste âmbito é o dióxido de zircónio (ZrO2), em relação ao qual já existe, há mais de 10 anos, evidência empírica que comprova a sua eficácia e segurança. No entanto, é verdade que o progresso imparável da área protética torna possível o aparecimento de novos e inovadores materiais de alta qualidade: metais, resinas, ceras, cerâmicas de infiltração, cerâmicas de silicato e cerâmicas de óxido são alguns dos materiais que já intervêm no processo de fabrico. Para escolher um bom metal devemos observar as propriedades de processamento mecânico e a qualidade do material. No caso das resinas, são utilizados dois procedimentos: as próteses provisórias de longa duração são geralmente fresadas como estruturas de coroas e pontes. As peças em bruto de cera fresadas, por sua vez, adquiriram grande destaque nos últimos tempos. Em comparação com as resinas, as ceras apresentam a vantagem de não incharem. Tendo em conta que as inovações neste campo são variadas, surge muitas vezes a questão, naturalmente, de quando deve a clínica dentária integrar as novas técnicas no que se refere a blocos CAD-CAM. Embora seja um debate ainda em aberto, a verdade é que sempre que escolhermos inovações cuja segurança esteja documentada empiricamente por estudos clínicos, estaremos a proceder de forma correta.
Blocos CAD-CAM: o caso de Numerys
Um dos produtos que recomendamos na Dentaleader, neste campo, devido à sua alta qualidade e excelente relação qualidade-preço, é a tecnologia CAD-CAM dos blocos CAD-CAM de Numerys GR. Composto por 80% de fibra de vidro radiopaca unidirecional, é uma inovação patenteada e corretamente certificada cientificamente. Tem excelentes propriedades mecânicas (superiores aos sistemas tradicionais de espigões-cotos), com uma forma anatómica que possibilita uma adequada adesão entre canal, espigão-coto e coroa, e com todas as garantias de segurança, pois o módulo de elasticidade minimiza o risco de fratura por ser semelhante ao do dentista. Com este modelo, não há qualquer risco de descida entre a linha de base e o material de restauração.